sexta-feira, 19 de junho de 2009

Vestido de casamento


Essa foi mais uma das incríveis histórias que ouvi no ônibus. Ou seja, é baseada em fatos contais e o enredo não é original. Enfim. Quem contou foi uma colegial, que conversava com mais três colegas sobre nada menos que casamento.
Era uma vez uma mulher que namorava a 7 anos com seu, hum, namorado. Ela era gordinha. Usava 44 (isso é ser gordinha?!) e disse a ele que queria se casar porque, pqp, eram 7 anos e ela já tinha quase 30. Ah! E porque ela amava ele também.
Seu namorado tinha uma mãe, que era uma coroa enxuta e usava 38 desde que se entendia por gente. Ele disse que só se casava com o consentimento da mãe. E a mãe não consentia. A mãe sempre dizia ao filho: “meu filho, manda essa mulher fazer uma dieta, se está assim agora, imagina depois de casada? Pois eu tenho 38 desde que me entendo por gente. Eu não aceito nora gorda.”
Isso assustava o namorado, mas ele não poderia deixar de casar com o amor da sua vida por causa de alguns números. Como ele mandaria sua namorada emagrecer sem ofendê-la? Sua ardilosa mãe tinha uma idéia. Ela tinha guardado o vestido com o qual se casou com o falecido (que Deus o tenha). Naturalmente era 38.
- Diga a ela que isso significa muito para você, que você quer que ela se case com esse vestido. Ela vai ver que não entra, e vai se tocar.
-Oh, mamãe, você é tão esperta!
-Sou mesmo.
E então ele fez isso. A pediu em casamento, levou o vestido, foi romântico. A namorada ficou tocada. Levou o vestido para casa. Não entrava de forma alguma. Se olhou no espelho com o vestido que não cabia (e fedia a naftalina, mas não vem ao caso), cheio de babados e branco, e todos sabemos que branco e babados engordam. Enfim, sentiu-se gorda e feia. Tomou suas providências, começou a fazer dieta, entrou pra academia, começou a tomar comprimidos que comprou de um anúncio na TV.
Ia para academia todos os dias. As pessoas vão à academia com roupa de academia. A namorada também ia. Então ela começou a receber elogios. Eita que bundão. Vai gostosa. Ô eu com essa carne toda lá em casa. Issssssssssssssss.
Sou gostosa, pensou ao final de duas semanas. Quando contou isso tudo ao seu psicólogo, ele disse que era um absurdo ela tentar mudar por causa de um homem com complexo de Édipo, porque ela estava muito bem assim. Muito bem mesmo.
Então ela devolveu o vestido pra seu namorado. Quer saber quem entra nessa merda? A puta que te pariu! Fique com ela! E com o vestido! Ciao!
Hoje a ex-namorada do namorado está feliz com o seu (duplamente seu) psicólogo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Quando eu ignoro a minha mãe, as pessoas me criticam...

Quanto ao fato apresentado, só tenho uma coisa a dizer (a la Bocão):
VIIIIIU AÍÍÍÍÍÍÍ?

Anônimo disse...

tô te seguiindo no blog viu! :D muuito bom seus textos, adoorei! :*

Fim da linha. disse...

hsiuahsaisaiu \o